DIREITO e SERVIÇO SOCIAL: trabalhando pelo mundo! #VocêPodeSer Ep. 5
Hoje a gente fala dos profissionais que buscam
o respeito pela constituição. Eles trabalham pela liberdade, igualdade de direitos e uma vida digna para os cidadãos. Então, bora conhecer um advogado e uma assistente social. O Direito é uma área tradicional e muito procurada, então, vale a pena a gente explicar um pouquinho dela. Essa área é muito importante na hora de a gente criar leis e, depois, garantir o cumprimento delas. E o objetivo é fazer com que as pessoas convivam bem, fazendo negócios, se relacionando sempre com muito respeito. São muitas possibilidades de trabalho, mas que podem ser divididas em dois grupos principais. A advocacia e a carreira pública. A advocacia é a área dos advogados, eles representam e defende os interesses das pessoas, instituições, empresas em várias áreas. Civil, criminal, ambiental, trabalhista e tudo mais. Já na carreira pública, estão aquelas pessoas que trabalham no setor público, seja, Municipal, Estadual, Federal E em órgãos que acompanham ou julgam ações e processos. Existem os defensores públicos, que são advogados gratuitos que ajudam as pessoas que não têm condições, Além de vários outros cargos dentro da estrutura jurídica pública, juízes, desembargadores, promotores, procuradores, delegados… Para vários desses cargos, os advogados precisam prestar concursos públicos que são muito concorridos E, além de muito estudo, para alguns desses cargos, ainda é preciso ter experiência na área. Assistentes sociais são os profissionais formados no curso de serviço social. Esses profissionais podem atuar desde o planejamento até a fiscalização de políticas e projetos sociais. Esses projetos procuram soluções para melhorar as condições de vidas de pessoas de todas as idades. Eles trabalham para garantir acesso à saúde, moradia, alimentação, educação, cultura e outros direitos fundamentais do cidadão. É um trabalho que acontece, principalmente, em equipes multidisciplinares, Junto com psicólogos, enfermeiros, educadores, defensores públicos… O foco é o bem-estar coletivo e a integração das pessoas na sociedade, principalmente aquelas que estão de vulnerabilidade. Os assistentes sociais podem trabalhar nas empresas
privadas também promovendo a qualidade de vida dos trabalhadores E, muitas vezes, de suas famílias. Hoje a gente vai conhecer o Felipe, ele é advogado, trabalha na área jurídica de uma empresa, De uma startup que faz software para comércio online. E eu vou me encontrar com a Flávia para saber mais sobre a assistência social aqui no CREAS, O centro de referência especializado de
assistência social, aqui no Butantã. O que você tá fazendo nessa semana? Essa semana eu tô conferindo regulamentação financeira no Chile, tô defendendo o nosso modelo de negócios na Colômbia, Tô ajudando com alguns contratos aqui no Brasil e fazendo um treinamento para todo mundo sobre termos que dá Para serem usados e que não dá para serem usados. Bom, essa semana foi uma semana diferente, uma semana atípica, porque tinham muitos documentos para se fiscalizar,
Para se conferir. O seu trabalho é mais rotineiro ou ele muda bastante, assim todo dia? Normalmente, a gente tem uma rotina porque pelo menos uma vez por mês é preciso fazer a visita de supervisão, fiscalização. Então, essa equipe, uma vez por semana, ela se reúne para discutir os casos, para pensar as situações mais graves. Então, tem um planejamento. O que extrapola da rotina é quando a secretaria pública legislações, prorroga prazos, Altera o que já estava previsto, planejado, ou quando tem alguma situação, por exemplo, no período de baixas temperaturas, Quando tá muito frio ou se tiver algum incêndio, que aí é algo fora mesmo de qualquer expectativa. É uma montanha-russa, óbvio que tem uma parte de manutenção que é básica, né, que tem que fazer sempre, Mas o grosso mesmo do dia a dia é uma maluquice assim. Como foi a sua formação para chegar na sua profissão hoje? A minha mãe conta essa história para todo mundo, assim que quando eu era criança tava vendo uma reportagem na TV Sobre mudanças na aposentadoria e eu falei que eu queria ser juiz naquela época para poder ajudar os velhinhos, enfim… Então, o Direito vem na minha cabeça assim desde muito cedo. A minha mãe se envolvia em projetos da própria comunidade na Pastoral da Criança. Devia ter uns 17 anos, 16 anos, eu falava assim, um dia ainda
vou ter um crachá para ter um passe livre para poder falar com o juiz, Porque aconteciam algumas coisas com relação à vida das crianças naquele espaço que não era consultado Nem a família, nem o território, e eu acho que isso me incomodava. E aí, eu prestei vestibular para serviço social porque, quando eles foram explicando sobre a grade do curso, Me interessou algumas disciplinas, como economia, política social, que na minha época eu achava que tinha a ver com o jornalismo, Era alguma coisa próxima de comunicação, de divulgação, mas a minha ideia era sempre divulgar direitos. Mas antes da escolha mesmo ali de preencher o formulário do vestibular, eu cogitava economia e tinha administração, né? Então, era uma matéria que também, uma área, que eu achava que podia ser boa. Prestei jornalismo uma vez na USP, não fui nem para segunda fase, depois prestei Ciências Sociais também uma vez na USP E prestei serviço social na UEL. Passei em trigésimo nono, eram 40 vagas. Bem, eu sou formado em direito, eu estudei na USP, na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, E depois disso eu fiz algumas especializações na FGV e, hoje, eu tô fazendo um curso no Insper que é um MBA executivo. Eu sempre procuro fazer disciplina especial, alguns cursos de especialização e coisas que tem a ver com o que eu trabalho. E quando você escolheu, você imaginaria que você faria o que você
faz hoje? Do que eu imaginava, eu estaria muito mais próxima das lideranças comunitárias, do bairro, das pessoas… Mesmo assim, na moradia. Hoje eu tô numa função mais administrativa e, pela legislação,
a gente tem um caráter muito mais fiscalizador Do que executar o trabalho de assistente social. Quando eu entrei na faculdade, eu queria ser diplomata.
Foi prontamente desfeita essa minha percepção, quis ser juiz durante algum tempo também, Mas aí logo no segundo ano eu comecei estagiar no
escritório, E o bichinho da advocacia me picou e eu segui com advocacia. Existe alguma característica pessoal que ajuda no seu trabalho? Tem, eu acho que principalmente comunicação verbal e não verbal, né? Então, assim comunicação verbal para você escrever bem também é super importante e também saber falar bem, Ter essa eloquência e conseguir convencer as pessoas também com o poder da palavra falada é uma habilidade valiosa. Não ter vergonha de falar, não ter medo de perguntar, isso é uma coisa que me ajuda no meu trabalho. Você enxerga algum impacto das suas crenças, dos seus valores no seu trabalho? Sim, porque eu detesto coisa errada, eu detesto mentira, eu odeio qualquer tipo de injustiça. Os grandes debates jurídicos que a gente vê, normalmente, dizem respeito à posições, né? E a gente sempre tem defensores de ambos os lados e acho que é justamente essa dialética, né? Tem uma tese, uma antítese e chegar a uma síntese é justamente um dos grandes exercícios do direito. Às vezes, parece mais fácil conhecer o mundo do que conhecer a gente mesmo, né? Com as redes sociais, cada vez mais a gente é bombardeado por informações de todos os cantos E sente quase uma necessidade de dar uma opinião, de ter uma posição sobre tudo no mundo, tudo que é externo. Ao mesmo tempo que às vezes a gente tem dificuldade de pensar coisas básicas sobre a gente mesmo. Quem nunca deu aquela travada na hora de se apresentar e falar um pouco do que gosta, das suas características pessoais, Dos seus valores? Essa dificuldade não é nada anormal, mas ela precisa ser trabalhada. Não só por conta da sua escolha profissional, que vai acontecer de um melhor se você considerar tudo que sabe sobre você mesmo, Mas também pela sua vida pessoal. Autoconhecimento é um grande poder. Mas por onde começa? Eu preciso pensar e refletir sobre o quê? São várias perguntas que podem te ajudar nisso, Mas a gente separou algumas que vale a pena gastar um tempinho entendeu melhor. Para começar, o que você gosta de fazer? Você tem algum hobby? O que você gostou de fazer ou de estudar na escola? Você tem algum interesse, qualidade ou habilidade? O que a sua família espera de você? O que os seus amigos vão fazer? Quando você olha o mundo, quais são as coisas que te chamam atenção?
E que coisas desse mundo você gostaria de mudar? Falando sério, anota essas respostas, conversa com as pessoas mais próximas, trabalha em cima disso. O que alguém que trabalha na sua profissão consegue enxergar
no dia a dia que as outras pessoas não enxergam? Eu acho que as pessoas em situação de rua, acho que a primeira coisa assim. Muitas vezes, a população em situação de rua ela é invisível para a sociedade, E eu acho que a segunda coisa é sede de justiça, porque a gente consegue perceber que tem muita coisa errada, Mas que dá para fazer muita coisa. Leis, direitos, benefícios que não chegam para grande maioria da
população. Eu sempre brinco que advogado é feito para ver tudo que pode dar de errado e dar ruim. Esse poder de ser um pouco pessimista, às vezes, é super importante para proteger as pessoas que a gente tá ajudando. No começo da carreira, quais dificuldades você teve? A gente trabalha muito próximo com órgão de sistema de garantia de direito, que é o Conselho Tutelar, E são órgãos que pedem relatórios, pedem documentos por escrito. E eu tenho que ter clareza que aquele documento é a voz daquela família, é a voz daquela pessoa, Então, eu preciso pensar muito bem o que escrever. Então, acho que no começo da profissão, a gente fica um pouco receoso de como conduzir melhor o caso, Como escrever o relatório. O direito ele abre muitas portas para várias profissões. Direito ambiental, direito digital, direito do trabalho… É uma segunda escolha muito difícil, né, porque depois de escolher o curso, ainda dentro do curso tem essa segunda escolha Complicada e também muita gente fala do estágio, né? Então, acho que esse dilema, esse conflito também de como se inserir muito cedo no mercado enquanto está na faculdade Ainda é uma escolha bastante difícil de fazer. Queria que você contasse um pouquinho
da sua carreira. Onde você trabalhou? Por quanto tempo? Eu comecei minha carreira estagiando, era um escritório de direito do trabalho, Então, que atendia de empresas. Depois disso, eu mudei para um escritório para um outro que era full service, que a gente chama que tem todas as áreas. Depois desse escritório, em 2019, eu mudei para uma empresa, para uma imobiliária digital, que era mais startup, Muito dinâmica, muito diferente do que era a vida de escritório, que era mais rígida, mais hierárquica, mais previsível. Os meus primeiros seis anos de atuação profissional tinha esse foco mais coletivo, de formação de rede, De apropriação do território e também de aprendizagem. Quais são as outras profissões que acabam trabalhando junto com você? Dentro da empresa, o jurídico é uma área de suporte, né? Então, assim, a gente tem que atender todo mundo que tenha qualquer dúvida, qualquer problema.
Então, eu trabalho com o pessoal de marketing, com pessoal de finanças, com o pessoal de comercial, com pessoal de produto. Eu acabo falando com, basicamente, todo mundo da empresa. Dentro do CREAS Butantã, nós temos psicólogos, assistentes sociais e pessoas com formação no ensino médio, Sem uma sem uma graduação, sem um curso, né? E no seu dia a dia você usa mesmo o que você aprendeu na faculdade? Muito. Muito do que eu vejo, que eu vi na faculdade, eu consigo aplicar no Brasil, na Colômbia, no Chile, Porque a base é muito parecida e, no fundo, é uma aplicação muito de bom senso, né? Regras de equilíbrio, nem tanto para mim, nem tanto para você e isso acaba sendo muito utilizado no dia a dia. Existem alguns autores bem famosos no serviço social, como eu acho que em qualquer profissão, Que fazem a gente refletir muito na ponta, na prática. E eu acho muito importante, não só no serviço social, mas em qualquer formação em qualquer área que a gente estudar, Relacionar teoria com a prática. Agora as perguntas que vocês mandaram, porque não existe pergunta boba. Todo mundo que faz direito é advogado? Não, tem muitas carreiras que o direito, o curso de direito abre as portas, né? Então, delegado, promotor, defensor público… é um caminho enorme. O assistente social
ajuda as pessoas a ter acesso à direitos? Divulgar informação, divulgar direito é responsabilidade de
qualquer assistente social, Se ele trabalha ou não na política pública. O assistente social ele pode ser uma seta que direciona, que aponta, que informa, que divulga, que promove. Isso é importante. O mesmo advogado ele pode trabalhar, tipo, defendendo um processo criminal e outro trabalhista? Ou tem uma divisão obrigatória que você precisa ter uma licença, alguma coisa assim? Não, qualquer advogado está habilitado para atuar em qualquer área. A questão é o quanto de conhecimentos que você tem, né? Você se especializa muito numa área, e vira um especialista, né, daí nessa área, Ou você é generalista, que aí você sabe um pouquinho de tudo Quem estuda serviço social só consegue vaga de trabalho no setor público? Não, no setor privado, nas indústrias… O advogado tem que saber todas as leis? Não, não tem que saber e nem conseguiria. É impossível decorar todas, mas óbvio que algumas, pela frequência de uso, você decora, né? Então, alguns artigos você decora, algumas leis, números específicos, né, você acaba decorando. Como não conseguir se envolver emocionalmente nos casos que você atende?
Eu acho que isso é um pouco da prática, assim, no começo, eu ia para casa pensando muito na situação. É óbvio que eu vou ficar preocupada, mas eu vou ter que aprender qual é o limite institucional E qual é o limite profissional. E, afinal de contas, o que é OAB que a gente ouve falar toda hora? A OAB ela é várias coisas. Ela é um conselho de classe, ela é um conselho de fiscalização dos advogados, Ela tem uma função política, pode ingressar com uma ação de inconstitucionalidade de uma lei, por exemplo. E, hoje, ela é um órgão de registro de todos os advogados, então, você só é advogado se você tiver registrado, E fiscaliza o exercício da advocacia. Na faculdade tem muita matéria de psicologia? Não, tem pouquíssima, a gente tem introdução à psicologia. A gente consegue ser o nosso próprio advogado? Duas perguntas. Se uma pessoa comum pode ser o próprio advogado? E se um advogado, no momento em que precisa, ele pode ser o advogado dele mesmo? Como regra, não. A legislação exige que você tenha um advogado. O direito à defesa não é um direito que você pode renunciar. Em alguns casos, a lei excepciona e permite que as pessoas ajam em nome próprio, em causa própria, E os advogados também podem agir em
causa própria. Mas é sempre pouco recomendado, por conta do conflito entre emoção e razão. A profissão ainda é vista como uma doação de quem trabalha na área, como uma caridade? Sim, a ideia de ajuda ela tem que ser combatida, porque eu posso ajudar se eu quiser. E o direito ele é algo intrínseco do ser
humano. Já tem bastante Inteligência Artificial que resolve problemas da área de direito. Você acha que com o tempo isso pode fazer com que menos advogados sejam necessários? Eu acho que sim, eu acho que a digitalização, a tecnologia está sendo empregada em os setores, quaisquer que sejam, O direito não escapou disso. Existem, sim, muita demanda repetitiva, existem muitos casos que poderiam ser resolvidos De forma mais simples e, sim, a inteligência artificial vem para resolver isso. Serviço social tem alguma ligação com a área da saúde? Tem, você enquanto assistente social da política de assistência,
você vai trabalhar diretamente com as unidades básicas, Visita em conjunto, discussão de caso. Como é que você defende alguém que você sabe que é culpado? Eu acho que a gente tem que pôr, às vezes, a nossa própria vontade de lado ali, o nosso próprio senso de justiça, né? E lembrar que, antes de tudo, todo mundo tem direito a defesa. O sonho de um assistente social é que não fosse
preciso assistentes sociais? O sonho das ciência social é diminuir a desigualdade social, é lutar por um país, por um mundo mais justo, mais igualitário.
E como é que funciona um dress code,
que é uma coisa que assusta um pouco as pessoas? Você tem que trabalhar sempre de terno? Se tiver piercing, tatuagem faz alguma diferença? Como é que funciona? Eu não tenho piercing, nem tatuagem, eu acho que ainda existe um estigma. Não é ilegal, claro, mas existe um estigma em relação a isso. Eu não estou de terno hoje, não trabalho de terno normalmente. Quando trabalhava em escritório, era obrigatório terno e gravata. Alguns tribunais exigem que você tenha a indumentária adequada, que, no caso, é terno e gravata, Ou para mulheres, também é tailleur ou vestidos formais, né? Se você vê alguém na rua em situação vulnerável fora do horário de trabalho, como que você faz? Eu, Flávia, ligo no 156, porque qualquer pessoa pode fazer a ligação no 156 E passar os dados do endereço, as características da pessoa e solicitar uma abordagem social. Como está o mercado de trabalho, Felipe? Fácil de arrumar emprego? São muitas áreas, né, assim muita gente, muitos negócios novos
começando. Gente com problemas sempre tem também, né? Então, acaba tendo bastante demanda, Mas acho que sim, o mercado está aquecido. Infelizmente, está aquecido porque aumentou a pobreza, aumentou a desigualdade social e isso significa Aumento de organizações sociais, aumento de projetos. Tem muito assistente social trabalhando na área da saúde, Tanto no público quanto no privado. Também por conta do envelhecimento, as pessoas estão vivendo mais, eu acho que isso é um dado importante. Qual é o topo da profissão pra você? Acho que tem vários topos, né? Tem alguns óbvios, como ser ministro do STF, virar um grande desembargador, Ministro do STJ… mas também, dentro de empresas, você pode assumir uma posição de vice-presidência jurídica, Ou CLO, que a gente chama de Chief Legal Officer também tem… E nas outras profissões também, na promotoria, na defensoria pública, todas têm seu ápice ali das carreiras. Então, é como se fosse um uma cordilheira com vários cumes. Eu gostaria de ser professora universitária. Então, para mim, isso seria o topo. Como que a sua profissão muda o mundo para melhor? O exercício da advocacia é um exercício para o outro, né? E não exerço a advocacia para mim mesmo. Para mim, é fazer valer e garantir para as pessoas todos os direitos que ela tem assegurados, Fazer frente a qualquer turbação, qualquer empecilho que essa pessoa possa sofrer no exercício de seus direitos. Eu acho que divulgando a informação correta, levando a legislação para mais pessoas
E cobrar as coisas que estão erradas. Só vale dizer sim ou não. Jura dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade? Juro. Sociologia era a sua matéria preferida? Não. Os amigos te pedem para dar uma olhada num processo? Sim. Você já chorou no trabalho? Sim. Doutor é só quem tem doutorado? Não. Já teve que resolver briga de família? Sim. Dois mais dois pode não ser quatro? Sim. Você já tirou o dinheiro do bolso pra resolver algum problema? Sim. Já pensou em desistir, mudar de profissão? Sim. Precisa estar com a saúde mental em dia? Sim. Você tem um armário só de
terno? Sim. Meu nome é Pedro, eu tô cursando relações públicas, E o Manual do Mundo me ajudou muito a
escolher a minha a minha carreira. Eu sempre admirei muito a forma como vocês diferenciavam a
comunicação da ciência, E isso é uma coisa que me motiva muito a entender a comunicação como um todo E, se tudo der certo, ajudar outras pessoas a se comunicarem.