Depressão e ansiedade: o que acontece quando se para de repente de tomar os remédios?

Depressão e ansiedade: o que acontece quando se para de repente de tomar os remédios?

Pra quem faz uso de remédios psiquiátricos pra 
tratar problemas como ansiedade e depressão,   Deixar de tomar o medicamento 
por conta propria por um único   Dia já pode alterar sinais químicos do cérebro. Sintomas como enjoo, cansaço, tontura e 
sensação de ‘cabeça aérea’ podem aparecer   Horas depois de um ciclo normal do remédio – para 
uma pessoa que toma um comprimido todos os dias,   Por exemplo, é possível que note a 
falta da droga no dia seguinte. Mas o que acontece quando 
a pessoa acostumada a tomar   Esses remédios para de repente o tratamento? Eu sou Giulia Granchi, repórter 
da BBC News Brasil em Londres,   E vou te explicar neste vídeo quais 
os perigos da retirada abrupta dos   Remédios psiquiátricos e como os médicos 
recomendam que a retirada seja feita. Os efeitos da retirada, ao contrário do que 
se pode imaginar, não indicam necessariamente   Que o organismo está dependente do 
determinado remédio mas que o cérebro,   Ao ficar sem a substância, 
sofre um desequilíbrio. Os medicamentos que causam essa ‘síndrome 
de retirada’ incluem antidepressivos e   Ansiolíticos, geralmente usados para tratar 
ansiedade, hipnóticos, antipsicóticos,   Estabilizadores de humor e estimulantes (incluindo 
remédios usados no tratamento de TDAH). Mas os sintomas no corpo, que podem passar em 
alguns dias, embora sejam desagradáveis, não são o   Maior risco de retirar abruptamente um medicamento 
ao qual o organismo está acostumado. A médica Vanessa Favaro, do Instituto 
de Psiquiatria da USP, me explicou que   Há a possibilidade de que os sintomas originais 
do quadro psiquiátrico – justamente aqueles   Que fizeram a pessoa começar a tomar o 
remédio – voltem de forma intensa. E o psiquiatra Elson Asevedo, da 
Unifesp, me disse que de acordo com   A sua observação em prática clínica, 
os pacientes também podem responder   De forma mais lenta ou mais resistente ao 
tratamento após uma retirada abrupta.   Você vê quadros, por exemplo que tinham 
respondido super bem, ai parou abruptamente,   Você volta o mesmo remédio, não funciona 
, aumenta a dose, troca de remédio, coloca   Vários remédios para ter uma resposta. Agora essa 
é uma observação empírica dos profissionais. Eu   Não sei se é algum dado consistente que 
comprove isso, mas é uma observação. Segundo os especialistas ouvidos pela BBC News 
Brasil, a principal razão para a interrupção   Bruta de remédios psiquiátricos é a ideia 
de que eles já não são mais necessários. Isso pode acontecer depois de poucos meses 
de uso – a depender do medicamento e do   Paciente – quando o quadro que estava sendo 
tratado se torna aparentemente estável. Mas o problema é que essa melhoria nos sintomas  

Muitas vezes ocorre antes da 
melhoria química no cérebro. A pessoa não tá considerando a fase de 
manutenção quando a gente começa uma medicação,   Existe a fase de introdução de ajuste da dose da 
gente saber exatamente, qual o remédio? Combinação   De remédios fazem ela melhorar mas depois 
a gente tem a fase de manutenção que é como   Se a pessoa tivesse tomando uma vacina todo dia 
enquanto ela faz outras ações como reabilitação,   Né psicoterapia aprende técnicas de relaxamento, 
faz atividade física melhor alimentação e daí   Depois que ela tiver um tempo adequado de 
acordo com as pesquisas científicas de acordo   Com mudanças de hábitos de vida entendimento 
da situação é que a gente começa a retirada. Outro motivo são os efeitos colaterais, como 
sonolência, ganho de peso e falta de libido. A recomendação é o seguinte: para os profissionais 
estarem muito atentos aos efeitos colaterais   Deixarem a porta aberta que o paciente se sinta 
muito à vontade de contar para o profissional   Que está com efeito colateral, porque isso é 
Muito desconfortável, né? Tem que tolerar um   Ano de efeito colateral e para os pacientes é 
o seguinte não para o remédio abruptamente você   Tá? Efeito colateral fala com seu médico ele 
vai ele vai pensar com você uma estratégia Muitas vezes, as pessoas têm a 
ideia de que quem toma remédios   Psiquiátricos dependerá deles pro resto da vida,   Mas essa crença nem sempre é verdadeira; 
na maioria dos casos, isso não acontece. Os tratamentos frequentemente 
têm início, meio e fim. O processo de retirada é 
planejado de maneira gradual,   Levando em consideração as particularidades 
de cada caso, e pode se estender ao longo   De vários meses, a fim de assegurar 
que a condição permaneça estável. Eu fico por aqui. Continue acompanhando 
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