Como são feitos os remédios antidepressivos? E quais são os efeitos no nosso organismo?

Oi pessoal Depressão quem nunca teve quem já teve Quem já ouviu falar ou conhece alguém Que já teve realmente é um mal do século E ainda bem que surgiram os Antidepressivos mas a gente sabe Realmente como é que eles Funcionam vamos entender um pouquinho os Antidepressivos surgiram como uma forma De tratamento de depressão no entanto Não são a única forma de solucionar essa Condição no caso desses medicamentos Eles atuam nos Neurotransmissores uma vez que a Depressão parece ter relação com Desequilíbrios relacionados com esses Mensageiros químicos do nosso cérebro Mas o que de fato são os remédios Antidepressivos eles consistem em Medicamentos que atuam no aumento da Disponibilidade de um ou mais Neurotransmissores nas sinapses do Cérebro humano de acordo com o portal Brasil Escola essa ação permite uma Melhoria no quadro geral do paciente e Possibilita por exemplo restabelecer o Humor função esta que levou à adoção do Termo antidepressivo portanto a melhora Do humor é consequência de um Funcionamento adequado dos nossos Neurotransmissores mas uma observação Importante que precisamos fazer antes de Mais nada é que os antidepressivos não Podem ser considerados pílulas da

Felicidade como muitos leigos no assunto Errone mente sugerem isso porque Esses Medicamentos somente atuam em pacientes Com depressão comprovada e não Proporcionam outras Sensações como Euforia por exemplo em pacientes em Condições clínicas normais sendo assim Devemos ter ciência que Esses Medicamentos não trazem felicidade pois Apenas reduzem alguns sintomas da Depressão um grupo de pesquisadoras Trouxe à tona um artigo importante que Vamos trabalhar no vídeo de hoje para Regressarmos aos típos destes Medicamentos e entendermos juntos como Eles surgiram na nossa sociedade Global Desenvolvido por Silvia Cardoso bitencur Sandra caponi Sônia malufi o artigo Medicamentos antidepressivos inserção na Prática biomédica 1941 a 2006 publicado Em 2013 no transporta para a década de 40 quando algumas drogas foram Descobertas e posteriormente passaram a Ser comercializadas em farmácias como Medicamentos para tratamentos do nosso Sistema nervoso central introduzidas na Prática biomédica por volta da década de 1950 quando começa a era da Psicofarmacologia as drogas psicoativas E psicotrópicas segundo as autoras Denominaram uma ampla categoria de Drogas que agiam no sistema nervoso Central referenciado pela sigla SNC por Sua vez o termo antidepressivo

Referia-se a uma subcategoria dessas Substâncias porém tudo começou quando o Uso de fármacos industrializados foi Difundido logo após a Segunda Guerra Mundial nesse período observou-se que Algumas drogas em fase de teste para Outros problemas de saúde também Melhoravam humor de pacientes com Sintomas depressivos daí o termo Antidepressivo para o desenvolvimento de Medicamentos específicos foi sendo Cunhado nesse sentido com o advento dos Remédios antidepressivos a depressão Tornou-se um um problema médico passível De tratamento refletindo sobre a Medicina em âmbito cronológico nas últimas cinco décadas a Psicofarmacologia da depressão evoluiu Progressivamente os primeiros Antidepressivos chamados de Antidepressivos tricíclicos ou adts e os Inibidores de monamo oxidase chamados de Imus foram descobertos através da Observação Clínica os adts apresentavam Boa eficácia devido à sua ação Aumentando a disponibilidade de Norepinefrina ou serotonina seu uso foi Limitado em função do bloqueio de Receptores de estamina colinérgicos e Alfa adrenérgicos Que acarretavam Efeitos colaterais levando a baixa Tolerabilidade e risco de toxicidade da Mesma forma o uso dos imus ficava Comprometido em função do risco da

Interação com tiramina e o risco de Crises hipertensivas potencialmente Fatais e cabe aqui ressaltarmos que Depressão é um problema de saúde Extremamente grave que apresenta como Alguns de seus sintomas o humor Depressivo falta de motivação pessimismo Diminuição do Prazer em atividades que Anteriormente causavam alegria dessa Forma a depressão está relacionada entre Outros fatores com alterações nos nossos Neurotransmissores como serotonina E noradrenalina nos pacientes com Sintomas depressivos observa-se uma Diminuição desses hormônios na Fenda Sináptica e Vale ressaltar que não só a Redução dos níveis de neurotransmissores é prejudicial o aumento da noradrenalina Por exemplo também pode causar problemas Uma das hipóteses para o desenvolvimento Da mania seria um excesso de Neurotransmissores como a serotonina a Dopamina e a noradrenalina na Mania Diferentemente da depressão o paciente Apresenta humor expansivo ou eufórico Tem elevação de energia inquietação e Aumento da realização de atividades como O início de vários projetos a mania Também é considerada uma das formas Típicas do transtorno bipolar é Importante deixar claro que a depressão E a mania são problemas que necessitam De ajuda médica portanto não basta Reconhecermos alguns sinais que vamos

Apresentar aqui no vídeo de hoje e Relacioná-los com algum comportamento Pessoal que por acaso cada um de nós Tenha Ok caso alguém que esteja nos Assistindo esteja procurando mais Informações sobre o assunto recomendamos Que procure de fato profissionais da Medicina psicologia que possam atender As necessidades pessoais de cada um ok Atualmente temos acesso ao manual Diagnóstico e estatístico de transtornos Mentais identificados pela sigla Dsm5 em inglês devido à criação da Associação americana de psiquiatria que Definiu parâmetros para o diagnóstico de Transtornos mentais neste sentido o Manual classifica depressão como Presença de humor triste vazio ou Irritável acompanhado de alterações Somáticas e cognitivas que afetam Significativamente a capacidade de Funcionamento do indivíduo contudo o Conceito e principalmente a a forma como A doença é encarada pela sociedade já Passou por grandes modificações lembra Que comentamos sobre a década de 4050 Pois então em meados do século XIX os Distúrbios mentais foram reconhecidos Como doença nos países considerados Primeiro mundo no entanto o primeiro dsm Só surgiu em 1952 e foi então que a depressão de fato Passou a ter mais atenção da Indústria Farmacêutica e da medicina tradicional

Anteriormente casos de depressão e Loucura estavam Associados a mitos e Superstições o livro A História da Melancolia publicado em 2016 em língua Portuguesa pela Editora artmed relata Esse percurso a história da melancolia Mostra como o modo de encarar a Depressão e a loucura se transformou ao Longo dos séculos no ocidente o autor ta Atanos cordaz que é médico e professor Do departamento de psiquiatria da Faculdade de medicina FM USP da USP Busca mostrar a forma como as doenças Mentais têm sido encaradas pela Sociedade desde os tempos bíblicos até a Criação da dsm cordaz destaca a ância de Compreender os avanços da psiquiatria e Da Medicina como um todo mas não somente Do ponto de vista de seus aspectos Técnicos segundo expressões do próprio Autor em uma das passagens do livro Loucura melancolia e depressão são Palavras cujos significados e percepções São historicamente construídos mutáveis Refletem e evidenciam uma vasta gama de Formas de pensar durante a história e Possibilita que nos aprofundemos naquilo De mais íntimo e curioso no ser humano a Mente sua abordagem começa resgatando Tempos bíblicos e mitológicos em que a Loucura e a melancolia primeiro termo Usado para designar os sintomas da Depressão estavam ligadas às Superstições dessa forma ser louco e

Melancólico era visto como uma punição Divina é por isso que ao longo da História muitos Reis e heróis foram Considerados loucos por se afastarem dos Deuses ou desafiarem as ordens divinas Por isso Eles teriam recebido um castigo De ficarem loucos datado Desde a Antiguidade o conceito de loucura ao Longo de vários séculos esteve associado A questões místicas no entanto com a Evolução da Medicina e também da Filosofia a percepção Acerca das doenças Mentais sofreu modificações Hipocrates considerado pai da Medicina Cria a teoria umoral segundo o qual a Vida é um equilíbrio entre quatro Humores bly fleuma sangue e bly negra O Desequilíbrio Entre esses humores é o Que acarreta a doença cada um dos Fluidos está ligado ao humor sendo eles Denominados como colérico fleumático Sanguíneo e melancólico respectivamente A predominância da bile negra é o que Caracteriza o ser Melancólico embora pareça simples A Teoria hipocrática é importante para Substituir a superstição pela biologia Com uma ênfase mais científica a idade Média ocidental por sua vez se Caracteriza por ser um período de poucos Estudos acerca da psiquiatria e o Crescimento das crenças religiosas sobre A loucura a loucura cura e a melancolia Eram associadas a possessões demoníacas

Em que os demônios entravam na mente dos Homens e os tornavam loucos dizeres como Espreitavam o leito dos moribundos para Roubar-lhes a alma eram comuns nesta época assim a melancolia também era Relacionada a sete pecados capitais em Que a íd que pode significar ócio e Preguiça seriam a causa das tristezas Profundas já no período histórico Conhecido Nascimento há uma retomada de Conhecimentos que haviam sido colocados Em segundo plano ainda que a concepção Religiosa sobre as doenças mentais não Tivesse sido totalmente abandonada Influências Sobrenaturais continuavam Sendo consideradas causas da loucura e Da melancolia Mas algumas teorias de que O corpo poderia influenciar a mente já Começam a aparecer Neste período em Passos de tartaruga foi somente após a Revolução Iluminista que as teorias osas Começaram a entrar em declínio dando Espaço às teorias racionalistas surge Então a anatomia é durante o Iluminismo Que o médico William Cullen emprega pela Primeira vez o termo neurose e Classifica a melancolia como uma Alteração da função nervosa e não como Outrora se pensava nos Humores no século XIX pela primeira vez O termo depressão surge com um sentido Mais próximo ao atual enquanto o termo Melancolia poderia estar associado a Qualquer tipo de loucura por volta de

1860 a palavra começa a aparecer nos Dicionários médicos e surgem tratamentos Um pouco mais humanizados o médico Philip Pinel classifica a melancolia Como doença e destaca a predisposição Desses pacientes a cometerem suicídio o Século XX é marcado por diversas teorias E classificações em torno das doenças Mentais Se desde o século XIX já surgia O conceito de purificação caracteriz Pela limpeza social em busca do Aperfeiçoamento da espécie humana é no Século XX que vemos essas ideias sendo Difundidas teorias como a da evolução de Charles Darwin são adaptadas para Justificar atitudes de Higienização o chamado Daris social Elaborado pela associação americana de Psiquiatria o primeiro manual de Diagnóstico e estatística dos Transtornos mentais dsm surge devido à Necessidade de uniforme Principalmente adequar os tratamentos às Doenças mentais em VGA desde a Antiguidade de acordo com psicólogos Analistas e psiquiatras contemporâneos a Classificação das desordens mentais já Aparecia na sexta versão da Classificação internacional de doenças Sid 6 da Organização Mundial de Saúde Porém somente após o dsm essas doenças Receberam um tratamento específico no Entanto as primeir primeiras versões do Dsm ainda eram um pouco limitadas a

Versão mais atual e portanto presente no Livro A História da melancolia é o Dsm5 publicado em 2013 matthus Schumacher coautor do livro ressalta que A opção por uma abordagem histórica Feita na obra pode contribuir para o Alcance de um número maior de leitores ávidos por historiografias e pautas Relacionadas a análise histórica E Etnográfica no caso da pesquisa Elaborada pelas autoras do artigo Medicamentos depressivos inserção na Prática biomédica 1941 a 2006 tem como Objetivo olhar de um outro modo um Problema localizado no presente que é o Reducionismo biológico no uso de Medicamentos problema esse para o qual Nos alertam diversos estudos de Sociologia antropologia epistemologia Contemporâneos isso porque esse recurso Tec olgo no caso o medicamento moderno Utilizado como estratégia terapêutica Segundo as autoras faz parte da Configuração ocidental moderna e ganha Características que só podem ser Validadas em função do contexto Sociocultural em que está inserido a Partir de valores simbólicos e Econômicos trazidos consigo A pesquisa Não pretende negar a existência dos Fatores biológicos na ação do Medicamento Mas entre a molécula que Possui uma ação biológica e o Medicamento

Que é uma mercadoria administrada Socialmente H uma construção social que Acaba por fazer deste último uma maneira Original de ligar o biológico ao social Assim segundo o historiador Philip Pignard privilegiar um ou outro desses Aspectos é atribuir ao medicamento um Excesso de honra ou até mesmo Indignidade filosofando a gente pode Pensar por é tão intrigante e complexo Falar sobre medicamentos antidepressivos E até mesmo refletir Sobre abordagens psicanalíticas e Psiquiátricas no entanto antes de se Deixar levar pelo preconceito e resistir à sugestão médica do uso de um Antidepressivo é importante nos Questionarmos quais seriam os riscos de Seguir a vida sem tratar a depressão nas últimas décadas novas classes desses Medicamentos surgiram juntamente a Medidas que diminuíssem os seus efeitos Colaterais garantindo assim maior Eficiência desses produtos porém apesar Da segurança e eficácia dos novos Fármacos eles tratam a enfermidade da Depressão Associados a um plano de Tratamento que deve incluir mudanças no Estilo de vida na busca da redução do Estresse incluindo psicoterapias entre Outras práticas na vida de cada paciente é por meio da interação dessas medidas Que os melhores resultados serão obtidos Apesar disso os efeitos colaterais dos

Antidepressivos e o temor de ficar Dependente podem atrapalhar essa Estratégia e ainda levar ao abandono Precoce da terapia segundo a página Viver Bem do portal Wall o que muitos Não sabem é que somente uma minoria de Indivíduos apresentará efeitos Indesejados graves nesse sentido Estima-se que mais de 300 milhões de Pessoas em todo o mundo de todas as Idades sofram com esse problema que em Geral se manifesta no final da terceira Década da vida e no caso da América Latin o Brasil representa o país com Maior prevalência de depressão sendo as Mulheres as mais afetadas esse quadro Inclusive é uma das principais causas da Incapacidade em todo o mundo os efeitos Benéficos e colaterais dos medicamentos Podem variar de pessoa a pessoa portanto Os antidepressivos não funcionam do Mesmo modo para todos os pacientes Além Disso pode levar algum tempo até que uma Melhora a Paris em geral tá em geral de Duas a quro semanas após o início do Tratamento isso Varia muito de pessoa Para pessoa as primeiras respostas Benéficas observadas pela maioria dos Pacientes são a melhora dos sintomas Típicos da depressão e da qualidade de Vida em uma pesquisa com pessoas que Fazem tratamento com antidepressivos foi Relatado que as pessoas passaram a ter Menos reatividade ao encarar as

Dificuldades do dia a dia assim como uma Redução relevante de pensamentos Obsessivos além da melhora da energia do Sono e da concentração os pacientes Passam a ter uma maior capacidade de Pensar e observar seus sentimentos e Ações e conforme o tratamento associado A psicanálise podem trabalhar o desapego De pensamentos negativos e experiências Traumáticas do passado em quadros mais Graves os médicos ou psicólogos podem Sugerir a associação do antidepressivo Com outras medicações A ideia é acelerar A melhora dos incômodos e sintomas da Doença Especialmente quando a risco de Suicídio Vale explicar que Antidepressivos assim como qualquer Outro tipo de medicação apresentam Efeitos colaterais que podem variar a Depender da classe utilizada do tempo de Uso da sensibilidade de cada indivíduo Com o remédio indicado pelos Profissionais da Saúde Isso significa Que nem todos experimentarão sintomas de Forma intensa alguns nada sentem outros Precisam de mais tempo de adaptação e Outros ainda terão de mudar o Medicamento para Grande parte dos Pacientes os incômodos podem ser Gerenciados sob a orientação do médico Os mais comuns deles são boca seca Náusea cansaço insônia tontura Sonolência dor de cabeça diarreia e Constipação inclusive em muitas

Situações pode ser difícil identificar a Real causa do ganho de peso porque ele Pode estar associado à falta de Atividade física e alterações no apetite Como consequência do quadro depressivo Nesse sentido pode ser que em o Primeiro Momento o paciente perceba que aconteceu Uma perda de peso devido à ausência de Apetite apresentada durante o Aparecimento da doença no entanto o Aumento posterior do apetite pode Decorrer devido à regulação das funções Do organismo ao longo do Tratamento o fenômeno do ganho de peso Também pode ocorrer devido ao ganho Natural durante o envelhecimento de cada Pessoa em alguns casos alterações no Estilo de vida podem ser suficientes Para manter a balança sob controle em Outros casos pode ser necessário Realmente uma mudança do medicamento Conforme acompanhamento médico sobre a Questão sexual os especialistas afirmam Que neste quesito também pode ser Difícil estabelecer se as disfunções Sexuais são parte dos sintomas da Depressão ou se elas decorrem do uso de Antidepressivos a complexidade desta Condição é que para algumas pessoas com A melhora da depressão a libido também Pode responder positivamente no entanto Nem nem sempre isso acontece desde a Década de 50 várias moléculas foram e Continuam sendo desenvolvidas e elas são

Classificadas por suas propriedades Farmacológicas o que todos têm em comum é o objetivo de aumentar os níveis de Neurotransmissores que regulam o humor e Comportamento dos pacientes nossos Principais mensageiros químicos chamados De Neurotransmissores são a serotonina que Colabora na modulação do humor apetite Sono e na da dor a noradrenalina que Está associada à resposta do corpo ao Estresse e tem um papel na regulação do Estado de alerta dos indivíduos e a Dopamina relacionada à motivação a Recompensa ao prazer das pessoas sobre a Questão da dependência química ao Contrário de alguns tipos de Medicamentos indicados para induzir os Sonos sedativos os antidepressivos não Causam dependência Aliás a página viver Bem salienta que não se tem notícia de Abuso do uso de antidepressivos ou que Estes medicamentos possam ser usados Para alcançar algum efeito estimulante Em geral as pessoas querem deixar de Usá-lo quanto antes em quadros mais Leves E conforme a resposta ao Tratamento a média de tempo de uso é de 6 12 até 16 meses dessa forma como Comentamos hoje a resposta ao Medicamento nunca é Idêntica para todos Assim o seu médico trabalhará junto com Você para descobrir qual qual seria a Melhor opção no seu caso na hora das

Consultas é importante que cada paciente Se sinta à vontade para oferecer ao Médico ou psicólogo as informações que o Ajudarão nessa recomendação é importante Também solicitar ao médico um canal Aberto para comunicar sobre eventuais Efeitos colaterais dos medicamentos para Que assim você saiba como Gerenciá-los eu espero que vocês tenham Gostado da informação de hoje Saúde gente paz saúde e amor no coração E vamos em frente