Alimentos ultraprocessados: os assustadores efeitos de experiência com gêmeas

Alimentos ultraprocessados: os assustadores efeitos de experiência com gêmeas

Desde a hora que você saiu da cama até o
momento em que você deu play neste vídeo, é bem possível que seu corpo tenha consumido
diversos tipos de alimentos ultraprocessados Eles estão presentes em quase todas as dietas,
do pão integral a alguns leites de fórmula Infantil, comidas para microondas ou sorvetes Pesquisadores e especialistas dizem que nos
últimos anos vêm aparecendo evidências De que este tipo de alimento é prejudicial
para a saúde No Brasil, um estudo apontou que os ultraprocessados
foram responsáveis pela morte de 57 mil pessoas Em 1 ano A Associação Brasileira da Indústria de
Alimentos, por sua vez, declarou que é “altamente Temeroso associar mortes ao consumo de alimentos”
e contesta métodos da pesquisa Mas o programa Panorama da BBC fez um experimento
com duas irmãs gêmeas para demonstrar os Efeitos dos ultraprocessados Neste vídeo nós mostramos o resultado Antes de mostramos o experimento, vamos explicar
o que são alimentos ultraprocessados São chamados assim porque são produzidos
com níveis muitas vezes muito altos de Processamento industrial A lista é longa, mas ela inclui o pão integral,
os cereais açucarados de caixa, sopas instantâneas, Iogurtes de sabores, presunto, salsicha, sorvete,
batata frita de saquinho, biscoitos, refrigerantes Ou algumas bebidas alcoólicas como gim ou
rum Mas existem muitos outros Eles estão tão presentes na nossa dieta
que, no Reino Unido, pesquisas indicam que Metade dos alimentos que uma pessoa consome
diariamente são ultraprocessados Este é Tim Spector, professor de epidemiologia
do King’s College, de Londres Spector diz que as pesquisas apontam para
doenças como o câncer, problemas do coração, Derrames cerebrais e demência Esse cientista foi encarregado de supervisionar
o experimento com as gêmeas Aimeé e Nancy, De 24 anos, e que durou duas semanas A dieta das duas tinha exatamente a mesma
quantidade de calorias, nutrientes, gorduras, Açúcar e fibras
Mas ao fim das duas semanas os resultados Foram surpreendentes E onde está a diferença? Os cientistas apontam que substâncias usadas
na fabricação de ultraprocessados como os Conservantes, os edulcorantes artificiais
e os emulsificantes não são usados na cozinha De casa

Os ingredientes de alimentos ultraprocessados
têm potencial de causar mais danos ao organismo Um dos mais usados nos alimentos ultraprocessados
é o emulsificante, que melhora o aspecto E a textura dos alimentos e contribui para
prolongar a vida útil dos produtos Mas a indústria alimentícia usa cerca de
60 tipos diferentes de emulsificantes: eles Estão na maionese, no chocolate, na manteiga
de amendoim e nas carnes Segundo explica a professora Marion Nestle
(pronuncia-se NÉSSOL), especialista em política Alimentícia e professora de nutrição da
Universidade de Nova York, “os alimentos Ultraprocessados são o que dão mais lucro
às empresas” No entanto, há cada vez mais estudos que
apontam que o consumo de emulsificantes está Relacionado a várias doenças Mathilde Touvier, da Universidade de Sorbonne,
em Paris, lidera uma das pesquisas mais amplas Sobre o uso de aditivos na alimentação,
especificamente o impacto de emulsificantes Na saúde Esse estudo acompanha os hábitos de 174 mil
pessoas O estudo ainda precisa ser revisado pela comunidade
científica, um passo crucial para validar-la Ela contou à BBC sobre esses resultados Outro ingrediente dos ultraprocessados que
acendeu o alerta sobre os perigos é o adoçante De aspartame Ele é 200 vezes mais doce que o açúcar
e há alguns anos começou a ser vendido como Uma alternativa mais saudável às bebidas
açucaradas por ter baixo teor calórico De fato, em 2013, a Autoridade Europeia de
Segurança dos Alimentos decidiu que o aspartame Era seguro Mas seis anos depois, Erik Millstone, professor
da Universidade de Sussex, decidiu revisar Os dados examinados pela autoridade e checou
quem havia financiado os diferentes estudos Foi constatado que 90% dos estudos que defendiam
o uso de adoçante haviam sido financiados Por grandes empresas que fabricam e vendem
aspartame, e que todos os estudos que sugeriam Que o aspartame poderia ser prejudicial foram
apoiados por fontes independentes ou não Comerciais Em 2023, a Organização Mundial de Saúde
declarou que, mesmo sem provas conclusivas, é preocupante o uso a longo prazo de adoçantes
como aspartame por aumentar o risco de diabetes Tipo 2, de cardiopatias e da mortalidade Ainda que sejam necessários mais estudos,
há um consenso maior sobre os prejuízos Dos ultraprocessados para a saúde

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