A guerra cibernética entre hackers de Rússia e Ucrânia
Quando a ampla invasão da Ucrânia começou… …uma segunda batalha, sem
precedentes, se desenrolou junto Sites foram tirados do ar ou alterados.
Dados privados foram roubados, E transmissões de TV foram invadidas Uma equipe da BBC viajou à Ucrânia para conversar Com os combatentes dessa guerra cibernética… …Para descobrir como ambos os governos Recorreram a exércitos de hackers justiceiros E deixaram à solta forças que
podem sair do seu controle Este é KillMilk. Ele comanda um exército
hacker russo que tem atacado a Ucrânia E seus aliados desde a invasão do país Ele tem desprezo pelo Ocidente e,
com vídeos bombásticos como este, Reuniu um grupo de hackers e simpatizantes no Telegram, com quase 100 mil participantes Ele não quis dar uma entrevista à BBC, mas, depois de muita insistência, Nos enviou este vídeo e depois
cortou todo tipo de comunicação Este clipe teatral de Killmilk mostra ele tirando Do ar temporariamente o site da Otan, a aliança militar ocidental E não são apenas russos
hackeando em prol da Rússia Estes dois hackers, um deles
americano e o outro, holandês, Também fizeram ataques disruptivos, Mas temporários contra a Ucrânia e seus aliados Nenhum tipo de alvo é poupado Recentemente, Killmilk conclamou Por ataques contra hospitais em países que estão Doando tanques de guerra à Ucrânia Grupos justiceiros hackers como o Anonymous Também entraram na batalha, Mas do outro lado Recentemente, um grupo chamado
One Fist hackeou uma emissora De rádio russa e fez tocar um falso alerta de ataques aéreos Oleksandr foi um dos hackers responsáveis Sentado em seu apartamento na Ucrânia, Ele lançou ataques com o One Fist
e também com um grupo justiceiro
Chamado Exército Ucraniano de TI Trata-se de um grupo de Telegram com 200 mil membros Quando consumidores russos Começaram a se queixaram nas redes sociais, Uma agência reguladora russa admitiu que tinha sido alvo de um ataque DDOS Esse tipo de ataque tira
temporariamente do websites ou serviços No entanto, tudo indica que,
desde a invasão da Ucrânia, Ficou mais tênue o limite entre ataques
justiceiros e atos hackers militares No período em que a capital Kiev
ficou sob ataque, Roman ajudou um Grupo voluntário a executar atos criminosos hackers e a desenvolver softwares de guerra Mesmo antes de ele ter sido recrutado, Roman confirma que sua equipe hacker trabalhou Diretamente com as autoridades ucranianas É o tipo de ataque que o exército
cibernético ucraniano jamais poderia Promover publicamente por conta
própria, como nação responsável Mas as autoridades parecem ter ficado confortáveis em simplesmente assistir ao ataque ser perpetrado Mikhail Federov é o ministro
ucraniano da Transformação Digital No momento em que a guerra estourou, o
departamento dele causou controvérsia Ao criar um grupo de Telegram
para o Exército de TI da Ucrânia Mas parece haver conluio também do outro lado da guerra Há evidências de que o exército cibernético russo estaria trabalhando diretamente com grupos parecidos ao QUnit A QUnit nega, se diz independente e sem conexões com os serviços especiais russos No quartel-general de segurança cibernética
da Ucrânia, eles avaliam o Killnet como Um problema persistente, mas enfrentam
também ataques de dezenas de outros grupos Victor Zhora, líder da agência de segurança cibernética da Ucrânia, Diz que os ataques atribuídos a militares
russos são os mais problemáticos e sérios Assim como nos domínios físicos, também no domínio
cibernético a defesa ucraniana tem sido elogiada Mas algumas fontes disseram à BBC que o país foi
mais afetado do que de fato admitiu publicamente Ucranianos também estão recebendo apoio de equipes ciber-militares Custeadas por dezenas
de milhares de dólares doados à defesa do país Alguns analistas preveem que
seriedade dos ataques vai aumentar, Diante das dificuldades enfrentadas
pela Rússia no campo de batalha físico
E existe a preocupação de que
ativistas hackers possam causar Danos reais se seus ataques saírem de controle Ted é um dos principais coordenadores
do Exército Ucraniano de TI Felizmente, a guerra cibernética tem se
mostrado menos destrutiva do que a guerra física Mas não há dúvidas de que o conflito na Ucrânia
está mudando as regras das disputas online